Eventos / São João

São João 2019: secretário de governo diz que ocupação hoteleira chegou a 94% com Camaforró em Camaçari

Paulo M. Azevedo
José Gama destacou que a festa movimenta a economia local, principalmente em época de crise  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo

Publicado em 23/06/2019, às 23h16   Bruno Luiz e Brenda Ferreira


FacebookTwitterWhatsApp

No terceiro dia de festejos juninos em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, o Camaforró continuava a todo vapor na cidade, na noite deste domingo (23). O secretário de governo José Gama conversou com o BNews e destacou que a ocupação hoteleira chegou a 94% neste ano. 

Segundo o representante, além do Camaforró, ao todo, são 23 eventos em Camaçari que começam no meio do mês, nos festejos de Santo Antônio e seguem até dia 29 de junho, em São Pedro. “É de uma programação rica, voltada para a cultura nordestina. Camaçari hoje tem essa grande capacidade de trazer no Camaforró uma grade extensa, prestigiar os artistas locais, e ainda, com isso, trazer ao público uma grande oportunidade de ver grandes shows”. 

José Gama frisou ainda que a cultura é uma espécie de “portal” para o desenvolvimento econômico da cidade. “A nossa economia está abalada e vem demorando de reagir. A gente precisa investir em outros polos. Então esse Camaforró, além de ser uma festa para o povo, também é uma festa para a economia. A gente olha com os olhos de transformação social. Gerar emprego, gerar renda... então é o momento que a gente precisa acreditar que é mais uma porta que se abre para que o município ocupe o lugar de destaque em toda Região Metropolitana. Não só do ponto de vista econômico, mas também do polo cultural”. 

Para o evento deste ano, Gama afirmou que 60% da grade de atrações conta com bandas locais. “Nós temos a Vila Cultural, que agrega mais de 18 grupos culturais, portanto, é um momento que, além da oportunidade dos grandes shows, as bandas locais e os grupos juninos possam participar em grande escala”.

Arrecadação da prefeitura

O tipo de arrecadação, conforme o secretário de governo, é “a alimentação solidária”. “A gente vai fazer, como sempre, uma doação para associações, abrigos, e isso dá em torno de 15 toneladas de alimentos arrecadados. Mas, do ponto de vista da arrecadação, ela é do município como um todo. Não é da prefeitura. A prefeitura faz um investimento, acreditando que trará para a população o retorno. Para ao ambulante, para o comércio, para o hotel, para motorista de táxi, donos de van... então esse retorno para a comunidade é o lucro do município, da gestão”, concluiu Gama. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp