Saúde

Greve na saúde: proposta do Sindimed à FJS é de 15%, mas com Sindifiba é de 8%

Publicado em 08/06/2015, às 17h31   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A greve dos médicos na Upa dos Barris, em Salvador, se arrasta há 20 dias. Agora, depois de várias propostas oferecidas pela Fundação José Silveira (FJS), administradora da unidade municipal, os médicos aceitaram abaixar o valor da proposta feita à FJS para 15% de reajuste salarial.  A informação foi confirmada ao Bocão News pelo o vice-presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed/BA), Luiz Américo Pereira. O primeiro valor negociado entre a categoria e a fundação era de 40%.    
Ainda de acordo com Américo, a greve já foi considerada legal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Além do reajuste, o sindicato reivindica a contratação de mais médicos para o período noturno, e mais técnicos de enfermagem. De acordo com Luiz Américo, o volume de atendimentos nos Barris é muito alto, e que a unidade carece de profissionais que deem conta da demanda de pacientes.
O sindicato também está negociando o reajuste salarial dos profissionais das unidades de saúde filantrópicas. Porém, para essas unidades, o Sindimed pede um aumento de 7,81% - aproximadamente a metade do valor reivindicado pela categoria à Fundação. O Sindicato dos Sindicato Patronal das Instituições Filantrópicas do Estado da Bahia (Sindifiba) afirma que fez uma contraproposta aos médicos com reajuste de 6,41%, e que ainda aguardam resposta da entidade sindical.  
Em nota, a FJS informou que a UPA Barris está de portas abertas para atendimento, e que “o Sindimed está pleiteado um reajuste que extrapola qualquer índice inflacionário no período”, e que “diante do impasse, a fundação aguarda definição do percentual de reajuste que será decidido pelo Tribunal Regional do Trabalho”.
A fundação informa, ainda, que “acatou as solicitações dos médicos em relação às condições de trabalho, e espera que eles finalizem a paralisação que prejudica diretamente a população baiana”.   

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