Saúde

Clínicas devem ficar sem vacina contra a febre amarela antes de novo lote

Folhapress
Não há números oficiais sobre a quantidade de doses ainda disponíveis na rede particular  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 19/01/2018, às 06h39   Folhapress


FacebookTwitterWhatsApp

As clínicas particulares de vacinação brasileiras devem receber um estoque de emergência de vacinas contra febre amarela. Porém, os imunizantes só devem estar disponíveis à população no final de fevereiro, quando o estoque atual tiver acabado.

Não há números oficiais sobre a quantidade de doses ainda disponíveis na rede particular, mas "a informação que temos é que os estoques estão perto de zero", afirma a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina.

A Anvisa informou que autorizou a importação excepcional de 65.400 doses –em embalagem internacional, com informações em língua estrangeira. "A autorização ficou condicionada ao envio a esta agência das evidências documentais das informações em português destinadas ao público e usuários da vacina".

As vacinas disponibilizadas na rede privada de saúde são fabricadas pela Sanofi Pasteur, enquanto as da rede pública, por Bio-Manguinhos, vinculado à Fiocruz.

Segundo a Sanofi, a importação está em andamento, e a previsão para a comercialização é de cerca de 30 dias.

Bio-Manguinhos é o maior produtor do mundo de vacinas contra febre amarela, diz Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). A Sanofi é a segunda maior.

Além delas, a OMS autoriza que duas outras instituições produzam a vacina. São elas: o Centro Federal Chumakov para Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos da Academia de Ciências da Rússia, e o Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal.

Nenhum dos fabricantes citados havia respondido até a conclusão desta edição.

A Anvisa informou que autorizou a importação excepcional de 65.400 doses –em embalagem internacional, com informações em língua estrangeira. "A autorização ficou condicionada ao envio a esta agência das evidências documentais das informações em português destinadas ao público e usuários da vacina".

As vacinas disponibilizadas na rede privada de saúde são fabricadas pela Sanofi Pasteur, enquanto as da rede pública, por Bio-Manguinhos, vinculado à Fiocruz.

Segundo a Sanofi, a importação está em andamento, e a previsão para a comercialização é de cerca de 30 dias.

Bio-Manguinhos é o maior produtor do mundo de vacinas contra febre amarela, diz Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). A Sanofi é a segunda maior.

Além delas, a OMS autoriza que duas outras instituições produzam a vacina. São elas: o Centro Federal Chumakov para Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos da Academia de Ciências da Rússia, e o Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal.

Nenhum dos fabricantes citados havia respondido até a conclusão desta edição.

A antecipação da campanha, segundo o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, vai acalmar a população, que está lotando postos de saúde e se expondo em áreas de risco para receber a dose.

"Um absurdo ver uma pessoa sair de São Paulo e ir pra Mairiporã [na Grande SP] pra receber a vacina. Ela vai ficar lá numa fila de cinco, seis horas, exposta ao mosquito com a doença e vai estar protegida só daqui a 10 dias", disse.

A dose fracionada, com 0,1 ml da vacina, tem o mesmo efeito da padrão, de 0,5 ml, mas duração menor. Enquanto a dose padrão vale para toda vida, a fracionada deve durar pelo menos oito anos.

Segundo a secretaria estadual, a campanha seguirá até 17 de fevereiro. Nas áreas onde já há vacinação em razão da circulação do vírus, como a zona norte da capital, a imunização seguirá com a vacina padrão. Até quinta, a prefeitura contabilizava 1,3 milhão de pessoas vacinadas na zona norte, sendo que a meta inicial era vacinar 2,4 milhões.

Pollara diz que não houve erro da prefeitura, mas falta de procura. "Não foi culpa nossa, não. A população da zona norte é que diminuiu [a procura]. Em dezembro inteiro ficamos à disposição lá e ninguém foi se vacinar."

Na zona sul de São Paulo, onde alguns distritos começaram a ser vacinados em dezembro, já foram aplicadas 447.982 doses, e no distrito de Raposo Tavares, na zona oeste, foram imunizadas outras 45.807 pessoas.

Segundo a secretaria municipal, a capital paulista não teve casos da doença contraídos na cidade.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp