Saúde
Publicado em 20/03/2012, às 09h00 Redação Bocão News
O aborto inseguro – definição para aquele realizado sem as habilidades necessárias ou em ambiente sem padrões médicos mínimos – além de ser um assunto polêmico, por conta da sua regularização e visões religiosas diferenciadas, é apontado como a quarta causa de morte materna no país, segundo dados do Ministério de Saúde. Atrás de causas como hipertensão, hemorragias e infecções pós-parto, a interrupção induzida da gestação gera altos custos para Sistema Único de Saúde (SUS) anualmente.
Com base na pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), em 2010 cerca de 220 mil internações foram registradas no Brasil, sendo 23 mil delas na Bahia e 6 mil em Salvador, resultando em um custo superior a R$42 milhões ao SUS. O número alarmante demonstra que há um número maior de mulheres internadas por aborto na capital baiana, comparado ao número de partos. Na Bahia, o único hospital com permissão legal para realizar o procedimento é o Instituto de Perinatalogia da Bahia (Iperba), mesmo assim em casos de feto anencefálico (ausência do encéfalo) e gravidez por estupro.
Embora os números ainda sejam preocupes, mulheres continuam a recorrer a substância como o misoprostol para interromper a gestação, o que para especialistas aponta uma evolução, já que antigamente as gestantes usavam métodos mais agressivos como ferro e soda cáustica.
*Informações do jornal A Tarde
Classificação Indicativa: Livre
Notebook barato
Tela dobrável
Smartwatch
Ótimo preço
Cozinha Saudável