Saúde

Prevent Senior: Filha diz que Zé do Caixão foi deixado para morrer

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Equipe médica reforçava que o estado de saúde dele era grave e oferecia cuidados paliativos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 22/11/2021, às 18h28   Redação BNews


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A morte de Zé do Caixão voltou à tona nesta segunda-feira (22), após uma denúncia da filha dele, a cineasta Liz Martins. Segundo ela, dois médicos da Prevent Senior teriam mantido uma conduta irregular na fase terminal do cineasta - que faleceu aos 83 anos, em 19 de fevereiro de 2020, por uma broncopneumonia.

Segundo a denúncia dela, a equipe médica reforçava que o estado de saúde dele era grave e oferecia cuidados paliativos. Um médico do Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, transferiu o pai de uma unidade semi-intensiva para um apartamento quando ele ainda estava em estado grave.

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"A minha denúncia é contra dois médicos, um que tirou ele da semi-uti quando ele estava estabilizado, grave, mas estabilizado, e mandou pro quarto e um médico que vendo o meu pai com a saturação despencando no quarto, não deu o atendimento imediato e ficou tentando nos convencer a deixá-lo morrer", afirmou ela, em entrevista à GloboNews.

Em nota, a Prevent Senior negou as irregularidades. "Os prontuários do paciente demonstram que todos os investimentos possíveis foram realizados no tratamento do Sr. Mojica. Os detalhes dos prontuários não podem ser divulgados por razões legais, mas é possível afirmar que o paciente tinha uma série de comorbidades que agravaram seu quadro de saúde ao longo dos anos", informou, em comunicado.

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Escândalo da Prevent Senior foi revelado na CPI da Pandemia

A Prevent Senior vem sendo alvo de inúmeras denúncias desde que a CPI da Pandemia revelou que médicos do hospital utilizaram pacientes como cobaias do chamado "kit covid". Quebras de sigilos telemáticos revelaram a existência de um grupo de WhatsApp formado por funcionários da operadora e por aqueles que simpatizam com o presidente Jair Bolsonaro, entre eles o blogueiro Allan dos Santos, investigado  pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por disseminação de fake news e por participação em atos antidemocráticos.

Além de Allan dos Santos, Patrick Folena, empresário e um dos líderes do grupo Avança Brasil, também era membro do grupo. Em uma mensagem postada no dia 6 de abril de 2020, Folena afirma que o empresário Carlos Wizard iria distribuir gratuitamente a hidroxicloroquina. Ainda de acordo com a canal de TV, a CPI irá utilizar as mensagens para apontar a relação da operadora com a difusão de fake news.

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