Coronavírus
Publicado em 24/09/2021, às 13h50 Redação BNews
O advogado Leandro Vusberg soube, em abril desse ano, que seu avô, o PM aposentado Carlos Vusberg, de 84 anos, internado dias antes com Covid-19, estava com braços e pernas amarrados e com máscara de oxigênio, em um hospital da rede Sancta Maggiore.
O idoso, segundo o neto afirmou ao Estadão, estava sem fôlego e agitado, mas não foi sedado. O que mais causava estranheza era que o paciente havia tido alta da UTI, sem que tivesse melhorado. Carlos morreu dois dias depois. Até hoje, sua família não sabe ao certo como ele foi tratado para a Covid em uma unidade da Prevent Senior.
Nas últimas semanas, a Prevent passou a ser foco das investigações da CPI da Covid. Senadores suspeitam que pacientes do plano de saúde foram submetidos a experiências com o 'kit covid' - composto por medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença -, sem conhecimento de familiares. As denúncias da CPI chamaram a atenção da família de Carlos, que questiona se o aposentado também foi medicado com o chamado 'kit covid'.
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Parentes exigem que a Prevent Senior forneça o prontuário médico, que dizem ter pedido informalmente na época da morte. Ao Estadão, a empresa alegou questões legais e não quis se manifestar sobre o caso de Carlos Vusberg. Por meio de nota, afirmou apenas que o prontuário médico 'pode ser requisitado pela família' e informou ainda que alguns pacientes precisam ser amarrados em situações extremas de agitação. Sobre as acusações na CPI, a Prevent nega e se diz alvo de difamação.
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