Nesta terça-feira (15), o vice-presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed), Francisco Magalhães, esteve no Progrma do Bocão, da Rádio Sociedade, para falar sobre a greve dos funcionários da Samu, anunciada pelo presidente do Sindmed, José Caires Meire.
O convidado afirmou que a paralisação é por tempo indeterminado em função da precarização da classe, que está sem salário e condições de trabalho. "Já passamos quatro meses com o salário atrasado. Quarenta dos oitenta médicos já pediram demissão e a cada dia sai mais um. Os que ficam só permanecem por um amor ao trabalho, mas essa dedicação não é levada em consideração", lamenta.
Outro problema enfrentado pelos profissionais de saúde do Samu são as condições precárias de trabalho. As ambulâncias estão sucateadas e sem ar condicionado o que, segundo Francisco Magalhães, é uma necessidade, já que os pacientes devem estar protegidos e o ar mantém o clima ambiente, além de conservar os medicamentos.
O vice presidente do Sindmed relatou ao apresentador Zé Eduardo que a equipe trabalha em regime sub-humano. "Há somente um médico responsável por cada plantão", disse.