Saúde

Morte reduzem, mas casos de dengue grave aumentam 168% na Bahia

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A diretora da Vigilância Epidemiológica da Sesab, Márcia São Pedro, afirma que nem todo caso de dengue grave é caso de dengue hemorrágica  |   Bnews - Divulgação Arquivo / Agência Brasil
Camila Vieira

por Camila Vieira

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Publicado em 13/07/2023, às 17h07


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A Bahia registrou no primeiro semestre de 2023 um aumento de 168% nas formas graves da dengue em comparação ao mesmo período de 2022. Foram 670 casos em 2023 contra 250 no mesmo período de 2022. No entanto, o número de mortes por dengue grave no primeiro semestre reduziu de 20 no ano passado para nove neste ano, redução de 55%. Os dados são Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

A diretora da Vigilância Epidemiológica da Sesab, Márcia São Pedro, afirma que nem todo caso de dengue grave é caso de dengue hemorrágica. “A gravidade da dengue não é definida apenas pela existência de hemorragias. Outras condições também se colocam como gravidade, a exemplo do choque e manifestações neurológicas. Por esse motivo, utiliza-se a nomenclatura dengue grave”, explica.

Foram registrados, até 1º de julho deste ano, nove óbitos em todo o estado por conta da dengue, sendo um deles definido pela Câmara Técnica como dengue hemorrágica e dois como febre hemorrágica. Os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave

Locais - Os óbitos ocorreram nos seguintes municípios: Feira de Santana (3), Jandaíra (1), Campo Alegre de Lourdes (1), Boninal (1), Mucuri (1), Mirante (1) e Vitória da Conquista (1). Ressalta-se que esses óbitos são investigados pelos municípios e avaliados pelo Comitê de Óbito municipal ou Estadual. No primeiro semestre de 2022, foram registrados 20 óbitos pela dengue. Ou seja, os números de 2023 são 55% menores.

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