Saúde

Com caso confirmado no Brasil, varíola dos macacos tem baixa letalidade; veja o que se sabe sobre a doença

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A varíola dos macacos teve o primeiro caso confirmado no Brasil nesta quarta-feira (8)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/06/2022, às 08h53   Redação


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Foi confirmado nesta quarta-feira (8), o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil. Trata-se de um homem de 41 anos, que viajou recentemente para Espanha e segue isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, estado em que também tem outro caso suspeito da doença.

Apesar de um caso já ser confirmado no país, ainda há poucas informações sobre a varíola. Segundo o infectologista Julio Croda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), a doença é bem diferente da covid-19, já que possui baixa letalidade e o contágio não é tão simples.

"É totalmente diferente da Covid-19. As medidas de isolamento são muito mais efetivas, a chance de controlar a doença é maior e seu impacto potencial é muito menor", disse em entrevista ao jornal O Globo. "Em algum momento, esse vírus seria confirmado no Brasil. Era apenas questão de tempo", completa.

Diante do risco de novos casos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elaborou uma série de recomendações. Em suspeita, é preciso fazer o isolamento de pacientes suspeitos de infecção pela doença e uso de máscaras por quem teve contato com ele.

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Quais os sintomas
Segundo o órgão, os sinais que podem ser de um caso da varíola dos macacos são dor de cabeça, febre, calafrios, dor de garganta e mal-estar, além de fadiga, lesões maculopapulares na pele, um tipo de erupção cutânea, e linfadenopatia, que é o aumento de tamanho de linfonodos no pescoço.

O que é recomendado
A Anvisa recomenda que os pacientes infectados devem aferida a temperatura duas vezes por dia. Para os profissionais de saúde a orientação é evitar exposição a sangue, fluidos e secreções corporais, além do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), higienização das mãos, desinfecção de instrumentos médicos e limpeza de superfícies em ambiente hospitalar.

Em caso de diagnóstico positivo
É orientado que sejam identificados e rastreados todos que tiveram contato com o paciente. Depois disso, fazer o monitoramento a cada 24 horas durante 21 dias com o objetivo de se verificar a presença de sintomas.

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