Coronavírus
Publicado em 20/05/2021, às 09h59 Nilson Marinho
Na Bahia, mais da metade dos jornalistas (56,5%) que foram infectados pela Covid-19 estavam trabalhando durante a pandemia em redações jornalísticas ou assessorias de comunicação, com vínculos empregatícios ou de forma autônoma. Do total de 350 que testaram positivo, 198 estavam na ativa durante a infecção, de acordo com dados do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba).
A categoria luta para ser imunizada contra o vírus no estado, mas enfrenta dificuldade em levar o pleito adiante após os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado da Bahia (MPBA) afirmarem que a inclusão desses profissionais viola a regra de prioridades prevista no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO).
Nesta quinta-feira (20), durante entrevista à uma rádio local, o presidente do Sinjorba, Moacyr Neves, afirmou que caso os profissionais não sejam vacinados, o sindicato vai pressionar as empresas para retirar seus funcionários das ruas. O estado conta com cerca de 2500 mil profissionais registrados, sendo que 1500 deles estão à frente das coberturas sobre a Covid-19.
“Esperamos sensibilidade. É preciso que se explique essa situação para que não pareça privilégio, o que não é. O que estamos pedindo é uma reivindicação com base em uma realidade concreta de morte e adoecimento dos colegas que precisam da imunização para continuar produzindo as informações da pandemia. Se a gente não se vacinar, vamos começar a pressionar as empresas para retirar os jornalistas das ruas, com isso, nem prefeitura e governo terão jornalistas dando informações (...) Se nós somos essenciais e somos obrigados a estar nas ruas, precisamos ser vacinados porque o decreto não vai nos colocar nas ruas para morrer”, disse o líder sindical.
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