Coronavírus

Anvisa ignora documento de autoridades chinesas e mantém suspensão de 12 mi de doses da Coronavac

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No último dia 4 de setembro, a agência determinou a interdição cautelar de lotes do imunizante, proibindo a distribuição e uso dos lotes envasados em planta não aprovada pelo órgão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Djair Pedro/SEI

Publicado em 11/09/2021, às 15h45   Redação BNews


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ignorou documentos reconhecidos por autoridades chinesas, aprovando a fábrica onde foram feitas as 12 milhões de doses da vacina Coronavac, contra o novo coronavírus, que o órgão brasileiro mantém retidas.

No último dia 4 de setembro, a agência determinou a interdição cautelar de lotes do imunizante, proibindo a distribuição e uso dos lotes envasados em planta não aprovada pelo órgão.

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, mesmo após reunião com os chineses, realizada na manhã deste sábado (11), a Anvisa insiste em fazer uma inspeção in loco na unidade da farmacêutica chinesa Sinovac para deliberar sobre a questão.

Ainda não há previsão de quanto tempo isso pode levar - ou se irá de fato acontecer. O veto aos lotes tem prazo de 90 dias e atinge um total de 25 lotes.

Participantes do encontro virtual entre técnicos da Anvisa e da NMPA (Administração Nacional de Produtos Médicos, na sigla em inglês) descreveram a reunião de uma hora como "inócua" à publicação.

A Anvisa apenas quis saber acerca de procedimentos burocráticos de sua semelhante chinesa, ignorando a certificação da fábrica da Sinovac. Oficialmente, a Anvisa afirmou apenas que a reunião "não foi conclusiva e os lotes seguem interditados", e não falou sobre o cronograma de inspeção.

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