Coronavírus

Bahia registra duas mortes por suspeita do fungo negro, doença associada à Covid-19

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O último óbito ocorreu na última sexta-feira (24) na cidade de Paramirim, cidade no sudoeste da Bahia  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Paramirim Agora

Publicado em 28/09/2021, às 09h09   Redação BNews


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A Bahia registrou duas mortes por suspeita de mucormicose, doença mais conhecida como fungo negro. O último óbito ocorreu na última sexta-feira (24) na cidade de Paramirim, cidade no sudoeste da Bahia. A paciente que tinha 36 anos estava internada no Hospital Aurélio Justino Rocha. As informações são do jornal 'Correio'. A doença vem sendo associada ao coronavírus desde que milhares pessoas na Índia desenvolveram a enfermidade.

De acordo com a publicação, um familiar, que preferiu não se identificar, relatou que a paciente passou por uma tomografia dias antes de falecer e os médicos avisaram à família sobre a suspeita da doença.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), além da mulher em Paramirim, outro caso teve confirmação laboratorial: um homem de 44 anos, diabético, morreu vítima de fungo negro no dia 9 de maio de 2021. O caso aconteceu no município de Baianópolis, que fica na região oeste do estado.

Em todo o ano de 2020, o Brasil registrou 36 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. Já neste ano, 82 pessoas foram diagnosticadas com o fungo até o último dia 14 de setembro. Destes, 42 casos tiveram coinfecção por coronavírus.

Superfungo

Em dezembro de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre uma investigação em curso do possível primeiro caso positivo no país de um fungo resistente a medicamentos - o Candida auris -, responsável por infecções hospitalares que se tornou um dos mais temidos do mundo. O organismo foi identificado em amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI [unidade de terapia intensiva] adulto no hospital da Bahia, em Salvador.

Ao todo, onze pacientes foram diagnosticados com o superfungo fatal na unidade de saúde. A situação chegou a ser tratada pela Anvisa como surto, informação que foi posteriormente negada pelo diretor do hospital, Marcelo Zollinger.

“Não existe surto. São cinco pacientes apenas. Não existe nenhum dado para que possa definir isso com um surto. Isso não existe. O número [11 casos] está desalinhado com a realidade”, afirmou à época.

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