Saúde

Eleições podem aumentar risco de infarto e AVC, mostra estudo

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O estudo sobre eleições e saúde foi publicado no Journal of the American Medical Association (Jama)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SBC

Publicado em 01/10/2022, às 15h39   Redação BNews


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O risco de infarto do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode aumentar nesse período eleitoral. Especialistas explicam que o primeiro turno das eleições gerais ocorre neste domingo (2), e as divergências políticas entre os eleitores no dia do pleito, bem como a tensão na espera do resultado, podem levar o corpo a uma situação de estresse intenso.

Um estudo feito por pesquisadores da Kaiser Permanente, um serviço de gestão de saúde da Califórnia, e das universidades Columbia e Harvard, as três nos Estados Unidos, mostrou que as eleições presidenciais estão associadas ao aumento das internações por doenças cardiovasculares.

Nos cinco dias após o pleito de 2020, que elegeu o presidente Joe Biden, houve aumento de 17% na taxa de hospitalização, em comparação com o período pré-eleitoral. A pesquisa foi publicada em abril deste ano, no Journal of the American Medical Association (Jama).

O cardiologista Carlos Rassi, médico do Hospital Sirio-Libanês e professor de cardiologia da UnB, explica que, quando passamos por um momento de estresse de forte intensidade, há uma grande liberação dos hormônios do estresse, as catacolaminas – adrenalina e noradrenalina –, na circulação sanguínea.

Dor no peito e formigamento em partes do corpo estão entre os principais sintomas de infarto. Entre os médicos, não há dúvidas de que eventos muito estressantes, como eleições presidenciais polarizadas representam um fator de risco a mais para o coração e podem aumentar os casos de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

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