Saúde

Estudo aponta ligação entre calvíce e refrigerante; saiba mais

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Rapazes que consomem a bebida diariamente têm um risco 57% maior de sofrer queda de cabelo, aponta o estudo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Freepik.com

Publicado em 07/01/2023, às 16h16   José Ivan Neto



Tomar apenas um refrigerante pode aumentar drasticamente o risco de homens ficarem careca, segundo pesquisadores da Universidade de Tsinghua, em Pequim, China. O estudo foi publicado na revista Nutrients, e informou que os rapazes que consomem a bebida diariamente têm um risco 57% maior de sofrer queda de cabelo de padrão masculino em comparação com aqueles que evitam. 

Os cientistas analisaram o consumo de "bebidas adoçadas com açúcar" e apontaram a hipótese de que qualquer bebida com alto teor de açúcar poderia contribuir para a queda de cabelo. Refrigerantes diet podem ser consumidos caso você queira manter o seu cabelo. Outras bebidas menos açucaradas, como isotônicos, café adoçado e chá também devem ser evitadas. 

O açúcar em excesso causa resistência à insulina, e isso pode dificultar a circulação sanguínea e gerar danos aos folículos pilosos, apontam os pesquisadores. Os dados mostram que metade dos homens normalmente perdem o cabelo aos 50 anos, e 25% dos homens carecas veem os primeiros sinais de perda de cabelo antes dos 21. No estudo, participaram 1.028 homens, com idades entre 18 e 45 anos, na China. 

“Doenças crônicas e mortes são tão vagas e distantes para os jovens que eles não estão dispostos a desistir da satisfação trazida pelas bebidas adoçadas com açúcar em prol de metas de saúde de longo prazo”, escreveram os autores. 

Além disso, concluíram que beber bebidas açucaradas uma a três vezes por semana aumenta o risco de quebra de cabelo em 21%, enquanto consumir quatro a sete das bebidas doces aumenta o risco para 26%. 

A parte psicológica também foi estudada pelos cientistas, que informaram que pessoas que consumiam três refrigerantes por dia tinham um risco 25% maior de depressão. Os açúcares simples em tais bebidas também estão associados ao aumento da ansiedade entre os participantes do estudo de 45 anos.

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