Saúde

Luz do sol simulada pode reduzir sintomas do Alzheimer, diz estudo

Foto de Matt Bennett na Unsplash
Estimulação cerebral por meio da fototerapia apresentou melhorias significativas nos pacientes com Alzheimer  |   Bnews - Divulgação Foto de Matt Bennett na Unsplash

Publicado em 13/12/2023, às 21h01   Cadastrado por Marco Dias


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Cientistas da Universidade Médica de Weifang, na China, divulgaram recentemente uma opção inovadora no tratamento dos sintomas da Doença de Alzheimer (DA): a fototerapia. 

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Através de um estudo envolvendo quase 600 pacientes, os pesquisadores descobriram que estimular de uma região específica do cérebro com luz de baixa intensidade, conhecida como fotobiomodulação, não apenas melhora o sono, mas também alivia sintomas psicocomportamentais, como apatia, depressão e agitação.

A aplicação da fototerapia revelou-se eficaz devido à compreensão de que o Alzheimer não afeta apenas a função cognitiva, mas também o sono dos pacientes. A baixa exposição à luz, resultado de interações sociais reduzidas ou problemas oculares, prejudica os ritmos circadianos do corpo. 

Assim, a terapia consiste em expor os pacientes a uma luz brilhante, simulando a luz solar, por cerca de meia hora, melhorando a regulação do ciclo biológico de 24 horas no hipotálamo.

Os resultados positivos da metanálise, que incluiu 15 ensaios clínicos em sete países entre 2005 e 2022, destacam que a fototerapia não apenas aliviou eficazmente a eficiência do sono e o humor deprimido, mas também teve menos efeitos colaterais em comparação com tratamentos farmacológicos. 

Apesar de algumas inconsistências e amostras pequenas nos estudos, os autores sugerem a realização de mais pesquisas, com amostras maiores, para consolidar a fototerapia como uma opção eficaz no tratamento dos distúrbios do sono e sintomas psicocomportamentais associados à DA.

Classificação Indicativa: Livre

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