Saúde

Novembro Azul: Exame de toque retal dura apenas 4 segundos, afirma urologista

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O médico urologista Osvaldo Neto concedeu entrevista ao BNews, nesta sexta-feira (24)  |   Bnews - Divulgação Reprodução//Vídeo

Publicado em 24/11/2023, às 18h58   Beatriz Araújo


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Diante de tanto preconceito em torno do toque retal, indicado para identificar alterações na próstata, é importante desmistificar as ideias que acabam fazendo com que os homens criem uma certa resistência à realização do exame. Em entrevista ao BNews, durante live do projeto Novembro Azul, nesta sexta-feira (24), o urologista e transplantador e diretor médico do Hospital Geral Roberto Santos, Osvaldo Neto, explicou como funciona o toque retal.
De acordo com o especialista, o preconceito acerca do exame é proveniente de um problema social. "É uma sociedade patriarcal em que desde pequeno, o homem é criado para poder aguentar a dor, fazer esforço, ele não pode chorar, então, isso reprime a população masculina e o homem deixa de se cuidar”, elencou Neto. “Daí vem os traumas na fase adulta, que o homem acredita que 'não precisa ir ao médico porque não tem nenhum problema'”, emendou.
Conforme aponta o médico, o tempo de duração do exame de toque real é significativamente curto. “É um exame que dura 3 a 4 segundos, é muito rápido”, destacou. 
O médico também chamou a atenção sobre a importância de realizar a fim de diagnosticar o câncer de próstata de forma precoce, fator considerado fundamental para a cura da doença. "O câncer de próstata é uma doença silenciosa, que não vai dar sintoma, e quando causa sintomas, já é um câncer muito avançado e, infelizmente, nos restam poucos recursos para atender essa população”, pontuou Osvaldo Neto.
“O ideal é a gente pegar o diagnóstico do câncer ainda na próstata para curar. Tirar a próstata e curar o câncer. A gente não quer falhar na terapêutica, a gente quer acertar e acertar é fazer a prevenção de forma correta, com o toque retal e o exame de PSA”, afirmou o diretor médico do Hospital Geral Roberto Santos.
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