Saúde

Outubro Rosa: saiba quem deve fazer o teste genético para câncer de mama

Divulgação/Sociedade Brasileira de Mastologia
Embora esse teste tenha se tornado mais acessível nos últimos anos, ainda há muitas dúvidas sobre quem realmente precisa fazê-lo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Sociedade Brasileira de Mastologia

Publicado em 16/10/2022, às 08h44   Cadastrado por Daniel Brito


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Realizar o teste genético para detectar o câncer de mama se tornou mais comum após a atriz Angelina Jolie, em 2013, assumir publicamente que fez uma cirurgia de retirada das duas mamas devido a mutação no gene BRCA1, que aumenta o risco de desenvolvimento de tumores de mama e ovário. 

Embora esses testes tenham se tornado mais acessíveis nos últimos anos, ainda há muitas dúvidas sobre quem realmente precisa fazê-lo. Em entrevista ao jornal O Globo, a médica especializada em radiologia pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e coordenadora do setor de Imagem Mamária do Richet Medicina & Diagnóstico, Marcela Balaro, afirmou que o exame é recomendado apenas para mulheres que possuem história pessoal ou familiar onde houve maior chance de câncer hereditário, a exemplo de câncer de mama em familiares antes dos 40 anos, doença nas duas mamas e câncer de mama em homens.

O exame

O teste genético pode ser realizado em qualquer faixa etária, mas quando já se sabe que a mutação está presente na família, ele costuma ser feito antes dos 30 anos. No Brasil, eles não estão disponíveis na rede pública, mas desde janeiro de 2014, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), devem ter cobertura dos planos de saúde.

"O câncer de mama hereditário está relacionado a doença em 5% a 10% dos casos e aumenta o risco de neoplasia notadamente antes dos 50 anos. A maioria está relacionada às mutações dos genes BRCA1 e 2, que também estão associados a outros cânceres como ovário, pâncreas e próstata", afirmou Balaro.

Segundo estimativa do INCA, a doença é a primeira em mortalidade por câncer no Brasil entre as mulheres, com mais de 66 mil novos casos por ano e uma taxa de mortalidade de 14,23 para cada 100 mil.

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