Salvador

Campanha arrecada absorventes e alerta para impactos da pobreza menstrual

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O Shopping Paralela é ponto de arrecadação de absorventes   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 01/10/2021, às 18h02   Redação BNews


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Com o objetivo de reduzir os impactos da pobreza menstrual e mudar a realidade de muitas mulheres e meninas de Salvador, o Shopping Paralela lançou a campanha #TodosPorElas para alertar sobre a falta de acesso a produtos de higiene íntima. A ação também é realizada nacionalmente pela Saphyr Shopping Centers, que engajou todos os seus empreendimentos a se tornarem pontos de arrecadação de absorventes. Na última terça-feira (28) a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou um projeto que garante acesso gratuito a absorventes higiênicos.

Na capital baiana, o ponto de arrecadação no Shopping Paralela fica no Piso L1, no corredor da C&A, em frente à Viva Gula. A campanha vai durar todo o mês de outubro. O estabelecimento é parceiro do grupo Oxente Meninas (@oxentemeninasgirlup), integrante do movimento global Girl Up Brasil da Fundação das Nações Unidas, voltado à igualdade de gênero. 

Leia também:Prefeitura de Salvador discute projeto para levar educação menstrual nas comunidades

Segundo o centro de compras, os absorventes arrecadados serão doados para a ONG Mini Gentilezas, responsável pela distribuição para projetos que ajudam pessoas em situação de rua. 

“A pobreza menstrual atinge milhões de meninas brasileiras que não têm acesso a produtos de higiene íntima, mas o assunto passou a ser discutido a pouco tempo. Os impactos dessa pobreza refletem no dia a dia dessas garotas que, muitas vezes, faltam à escola, e reforçam a desigualdade social entre homens e mulheres no Brasil”, comenta a gerente de Marketing do Shopping Paralela, Renata Sousa.  

Dados do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apontam que mais de 4 milhões de meninas brasileiras não têm acesso a itens de cuidados menstruais e uma a cada 10 deixa de assistir aulas quando está menstruada. 

O resultado da pobreza menstrual é o abandono das atividades do dia a dia, menor aprendizagem e, consequentemente, menor qualificação profissional na fase adulta, além dos impactos emocionais, como timidez e insegurança. 

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