A Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (ASTRAMAB), divulgou na tarde de ontem (01), uma nota em que esclarece sobre a ação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Segundo o órgão, o reajuste de R$ 1,00 da tarifa do serviço de transporte hidroviário no trajeto Salvador/Mar Grande foi feita sem aviso prévio e motivou diversos consumidores a formalizarem queixas ao MP, que instaurou um inquérito civil para apurar a situação.
Através da nota o presidente da Associação, Jacinto Chagas, explicou que, apesar de os operadores do sistema serem citados na ação do MP-BA, eles não têm qualquer responsabilidade sobre a prática da taxa de R$ 1 que passou a vigorar em fevereiro deste ano. Ele assegurou ainda que quando a mesma passou a ser praticada, a Astramab divulgou amplamente junto aos meios de comunicação que não cabia aos operadores deliberarem ou decidirem sobre a prática dessa ou de qualquer outra taxa envolvendo o valor da passagem da travessia.
Buscando esclarecer dúvidas dos usuários, a Associação informou que a taxa foi somente embutida no valor global de sua tarifa, que é cobrada aos usuários no momento em que o bilhete é adquirido nos guichês. O montante correspondente a taxa de R$ 1,00 por passageiro embarcado e é repassado de forma integral e automática à Socicam - Administração, Projetos e Representações Ltda, empresa que responde pela gestão do Terminal Náutico da Bahia.
Para que não haja qualquer dúvida posterior, a Astramab reforça ainda que os operadores do Sistema Salvador-Mar Grande são responsáveis somente pela operação da travessia, colocando à disposição da população o maior número de embarcações, que
cumprem rigorosamente os horários estabelecidos pelo poder concedente e investir em novos equipamentos. São dos operadores, também, a responsabilidade de prestar aos nossos fiéis usuários um serviço cada vez mais ágil, eficiente e buscando sempre uma qualidade melhor. Esta é nossa missão”, informou.
