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Confira as "particularidades" de voar para Buenos Aires em uma companhia aérea low cost

Divulgação // Flyboond
Voar numa low cost até Buenos Aires, na Argentina, tem várias particularidades  |   Bnews - Divulgação Divulgação // Flyboond

Publicado em 16/09/2022, às 13h00   Redação BNews


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A reabertura da Argentina ao turismo internacional, sem restrições ou exigências para entrada de visitantes, está colocando o país novamente no radar dos turistas brasileiros.

Por isso mesmo, a Flybondi, companhia aérea argentina que se define como ultra low cost (custo ultra baixo), retomou este ano os voos ligando Buenos Aires às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em dezembro retomará, também, a rota diária que liga a capital porteña a Florianópolis.

Com tarifas anunciadas que começam em R$ 475 por trecho entre São Paulo e Buenos Aires, a Flybondi nasceu como uma startup em 2016 e iniciou suas operações em 2018, pensando em turistas argentinos que viajavam de avião pela primeira vez, segundo o Uol. O maior foco da empresa atualmente é nas rotas nacionais, dentro da Argentina. Mas a companhia aérea quer uma fatia do público brasileiro também.

Hoje, os voos da Flybondi ligando Brasil e Argentina têm média de mais de 85% de ocupação e a empresa espera crescer.


Características do voo

Como quase toda companhia aérea low cost, todos os serviços são cobrados como extras e somados ao valor da passagem aérea em si. No caso da Flybondi, as rotas ligando Brasil e Argentina têm hoje valores desde R$ 475 por trecho para São Paulo (o que daria um mínimo de R$ 950 reais ida e volta), por exemplo. Entretanto, em algumas datas cada trecho pode chegar sozinho a R$ 1.775, como acontece com alguns voos entre as duas cidades em outubro próximo.

Estes valores incluem apenas as taxas de embarque. Desta forma, todo o resto é cobrado separado, dependendo das escolhas do viajante. Escolher seu assento, por exemplo, custa a partir de R$ 18. Para quem não compra assento previamente, a atribuição aleatória acontece no ato do check in — que é obrigatoriamente presencial, já que a Flybondi não permite check in on-line para seus voos internacionais.

Para despachar uma mala de 12 kg, o viajante desembolsará valores a partir de R$ 80; já uma de 20 kg custa a partir de R$ 110. Nos voos entre Brasil e Argentina é permitido levar uma mala de mão e um item pessoal sem custos desde que, somados, não ultrapassem um total de 10 kg (são pesados no aeroporto). Nos voos dentro da Argentina a bagagem de mão também é cobrada à parte, segundo a publicação.

Além disso, todas as aeronaves possuem apenas uma classe única, sem diferenciação de espaço entre assentos. São apenas 7 aviões em toda a frota da companhia, todos Boeing 737-800 NG com 189 assentos, fazendo em média sete voos diferentes por dia cada um.

Nos voos internacionais, a companhia não oferece nenhum tipo de serviço de bordo, nem mesmo para a venda, e não tem data para a implementação do mesmo. Nas rotas dentro da Argentina há serviço de petiscos e bebidas para venda.

Os voos, sejam domésticos ou internacionais, também não oferecem nenhum tipo de entretenimento individual ou coletivo, nem entradas USB ou tomadas para carregamento de equipamentos eletrônicos.

A Flybondi liga hoje os aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, ao aeroporto Ministro Pistarini/Ezeiza, localizado a cerca de 45 minutos de carro da região central de Buenos Aires. Atualmente, são dois voos diários para a cidade do Rio de Janeiro e apenas um para São Paulo; uma nova frequência para o Rio deve ser inaugurada no final do ano.

As tarifas da Flybondi entre Rio de Janeiro e Buenos Aires começam em R$ 874 por trecho e desde R$ 475 por trecho entre São Paulo e Buenos Aires. A companhia espera chegar a operar um total de dez aeronaves (para atender a todos os seus voos nacionais e internacionais) ainda no final de 2022.

Dentro da Argentina, a Flybondi voa para 17 destinos: Buenos Aires, Bariloche, Corrientes, Córdoba, Comodoro Rivadavia, El Calafate, Jujuy, Mendoza, Neuquén, Posadas, Iguazú, Salta, Santiago del Estero, Trelew, Tucumán, Puerto Madryn e Ushuaia.

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