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Em 2021, 9 em cada 10 passageiros barrados pela imigração em Portugal eram brasileiros

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Número de passageiros barrados consta no relatório divulgado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 22/02/2022, às 16h47   Redação BNews


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Dados de relatório divulgado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), nesta terça-feira (22), dão conta de que durante o ano de 2021, nove em cada 10 passageiros barrados pela imigração em Portugal eram brasileiros.

Das 1.035 pessoas que tiveram a entrada recusada no território luso no ano passado, cerca de 910 eram de nacionalidade brasileira, segundo informações obtivdas pelo site Agora Europa.

Os principais motivos de proibição de entrada foram a falta de um visto adequado para o ingresso no país e da documentação justificando a finalidade da viagem.

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Ainda de acordo com a publicação, pelas regras do Espaço Schengen, brasileiros não precisam de visto, mas devem, obrigatoriamente, cumprir algumas regras, como apresentar um comprovante de estadia ou carta convite, além de recursos financeiros para o período de turismo e ter uma passagem de volta.

Para entrada no país, todos os passageiros passam por fiscalização pelo SEF, que realiza uma espécie de entrevista com o viajante que pretende ingressar no país. Cabe ao profissional autorizar ou não a entrada no território, mediante apresentação da documentação exigida pelas autoridades portuguesas. O visto de turista tem validade de 90 dias e pode ser estendido através do serviço de imigração em Portugal.

Desde março do ano passado, todos os estrangeiros que têm a entrada recusada no país possuem direito a um advogado. A assistência é realizada pela Ordem dos Advogados (OA) de Portugal, por meio de acordo firmado com o governo, e a prestação do serviço é gratuita.

Ainda de acordo com o levantamento, o número de passageiros recusados em Portugal em 2021 teve um aumento de 23% em comparação com 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19, fator que motivou redução nas viagens.

Os dados apontam que depois dos brasileiros, os cidadãos mais barrados em Portugal foram os norte-americanos, senegaleses, angolanos e guineenses. No entanto, os números são muito menores, com menos de 1,2% cada nacionalidade, segundo o documento do SEF.

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