Irmãos Fasano entram em rota de colisão e rede de hoteis pode ter novo destino, diz colunista

Os irmãos Fasano estão próximos a uma cisão dentro do grupo que gerencia a rede de hotelaria de luxo. O empresário Fabrizio Fasano Jr. não quer mais ser sócio no Grupo Fasano e negocia com o irmão mais novo, Gero Fasano, a venda da sua parte.

"Eu não recebo um real de dividendos do grupo há mais de sete anos. E não é força de expressão. Não é que eu recebo pouquinho. Eu não recebo nada há mais de sete anos", diz Fabrizio à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

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Com 120 anos de existência, o Grupo Fasano é hoje formado por 26 restaurantes e nove hotéis, baseados principalmente no Brasil, mas com braços nos EUA e no Uruguai.

Gero —ex-Rogério Fasano, que resolveu trocar de nome após transplante de fígado— é quem lidera os negócios. Já Fabrizio não trabalha na empresa, mas afirma ter uma pequena participação que, segundo ele, "deveria dar uma rentabilidade mensal".

"O Grupo deve ter outras prioridades, outros investimentos, e eu estou sempre em segundo plano. Chegou uma hora que me cansou. Vou fazer 61 anos, chega. Não quero mais, cansei de brincar de ser sócio de alguma coisa que não me dá um real de volta."

Fabrizio diz que a venda da sua parte é negociada e que tem "toda a esperança do mundo" de que a situação possa ser resolvida de forma amigável.

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