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Ocupação hoteleira de Salvador deverá operar acima dos 60% no final do ano; veja os dados

Divulgação /  Gustavo Boulhosa - Pixabay
Ocupação hoteleira média de Salvador em Novembro foi de 67,7%  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Gustavo Boulhosa - Pixabay

Publicado em 23/12/2022, às 15h02 - Atualizado às 15h03   Cadastrado por Téo Mazzoni


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No ano de 2022 alcançamos taxas de ocupação mensais  próximas de períodos antes da pandemia. A prova disso é que em novembro a hotelaria da capital baiana teve ocupação média de 67,62%, resultado superior ao do mesmo período do ano passado (64,95%) é semelhante à dos anos pré-pandemia. A primeira quinzena de dezembro já teve ocupação superior em comparação com 2019 (antes da pandemia) e a tendência é que o mês termine com taxa de ocupação acima de 60%. Com isso, a taxa anual deve ser 57%. 

Os resultados só não foram melhores em função da redução da malha aérea internacional e o alto preço das passagens aéreas, que têm sido apontados como um dos principais fatores que dificultam a vinda de turistas à esta capital

Os resultados sugerem que a hotelaria deve fechar o ano de 2022 com uma ocupação estimada em 56%, ante 62% (2019).

A expectativa do setor para a alta estação, período que vai de dezembro a fevereiro, é de ter a mesma taxa de ocupação do período pré-pandemia com uma média entre 68% e 70%, porém o elevado preço das passagens aéreas podem prejudicar essa previsão.

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Em 2023 espera-se pelo menos igualar a 2019 com viés de ultrapassar em decorrência do turismo de negócios que está sendo fortalecido, inclusive com os inúmeros eventos que estão ocorrendo no Centro de Convenções de Salvador e, sobretudo, pelos Road Show que Abih-BA vem realizando nas principais cidades que mais emitem turistas para capital.

O mais importante para se ter no turismo é o planejamento e a continuidade de ações sem interrupções. Com o novo governo estadual, que manteve o Secretário de Turismo, esperamos que o turismo seja mais pujante, com uma ampla divulgação do estado da Bahia,  trabalhando bastante a infraestrutura necessária para o desenvolvimento da atividade turística.

Torcemos para que tenhamos um plano de ações direcionados ao setor e que a secretaria tenha um orçamento significativo que possa desenvolver as ações em prol do turismo.

A Bahia é rica em atrativos com grande potencial turístico, por exemplo o Litoral Norte que possui 193km de paisagens deslumbrantes e praias paradisíacas. Por esses atributos, a região é a que mais recebe investimentos no segmento hoteleiro, a exemplo da implantação do resort Anantara, marca de luxo tailandesa, no destino Baixo, no município de Esplanada. Além disso, neste pós-pandemia muitos empreendimentos estão passando por reformas e ampliações para a expansão da capacidade de receber turistas, indicando o crescimento da atividade, importante gerador de empregos e distribuidor de renda, impactando a economia da Bahia. 

Outras regiões como Morro de São Paulo, Itacaré, Trancoso/Porto Seguro e Chapada Diamantina também passam por investimentos na hotelaria. Em Salvador os novos grandes equipamentos para hospedagem estão concentrados na região antiga da cidade, onde alguns prédios já foram restaurados e oferecem hospedagem de alto padrão, dentro de um contexto que valoriza o Centro Histórico. Os prédios do Palácio Rio Branco e do Palácio dos Esportes serão os próximos a serem revigorados.

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