Porta-voz da SKY Airline comemora voos em Salvador e fala das vantagens de atuar no Brasil

A partir de 2 de janeiro de 2024, Salvador se tornará a quinta cidade do Brasil atendida pela companhia aérea SKY, com voos diretos para Montevidéu, no Uruguai, que depois seguem na mesma aeronave para Santiago, no Chile.

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A periodicidade será de três vezes por semana (terça, sexta e domingo) e os bilhetes já estão à venda no site oficial. A nova rota compõe a estratégia de expansão da empresa na América Latina, fortalecendo as próximas férias de verão.

A SKY Airline, companhia aérea chilena que presta serviço de transporte aéreo de passageiros e carga desde o ano de 2002, tem expandido sua atuação. Julio Solar, subgerente de Planejamento Estratégico da companhia aérea, concedeu entrevista ao BNews Turismo e falou sobre a atuação da empresa e como surgiu a ideia de voar para Salvador.

Julio Solar, subgerente de Planejamento Estratégico da SKY

“Chile, Uruguai e Brasil mantêm acordos permitindo que empresas locais realizem voos com direito de tráfego entre os três países. Assim é possível consolidar fluxos de passageiros e gerar rotas que não seriam possíveis de outra forma. O Uruguai promove sua conectividade usando esses direitos, o que possibilitou a criação, pela SKY, de uma oferta atraente para o restante da região, onde a procura pelo mercado brasileiro tem sido muito significativa desde o lançamento de duas rotas diretas”, justificou.

Salvador aparece como a quinta cidade do Brasil atendida pela SKY, mas ao BNews o porta-voz da companhia afirmou que há a possibilidade de ampliação: “O Brasil é um mercado muito importante para a SKY e temos conseguido bons resultados em termos de preferência do público brasileiro. Por isso, conforme vamos recebendo uma nova frota que permita expandir nossas operações, teremos muitas opções de expansão no país”.

Julio afirmou que a SKY se tornou a “companhia aérea de baixo custo preferida da América Latina”, e que até por essa relação tem “planos de conectividade para a região”. Desta forma, ele projeta um crescimento significativo da empresa na referida área: “hoje, temos os fatores de ocupação mais expressivos do setor, o que significa preferência por nossa oferta de voos em relação às outras empresas, revelando um cenário único para expandir nossa capacidade”.

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Questionado sobre as principais dificuldades da operação de uma companhia low cost no Brasil, uma vez que há uma discussão muito grande entorno do combustível e dos impostos que incidem nele, o representante da SKY Airline afirmou que existem desafíos nas outras áreas onde a empresa atua.

“Estamos presentes hoje em oito países da América e a partir de janeiro estaremos em nove; por isso temos uma vasta experiência em relação aos desafios que podem surgir diante de diferentes cenários”, salientou.

Julio Solar, subgerente de Planejamento Estratégico da SKY Airline, elencou, inclusive, alguns pontos positivos da atuação por aqui e explicou de que maneira a companhia consegue manter voos com passagens mais em conta:

“No caso do Brasil, temos muitas vantagens comparativas: boa infraestrutura, custos operacionais em aeroportos competitivos em relação a outros países da região e um imenso mercado. Além disso, é importante ressaltar que, graças à tecnologia da nossa frota (100% NEO), nossas operações são mais eficientes, permitindo que repassemos a economia aos clientes. Também temos muita experiência em aquecer a demanda e criamos novas rotas baseadas na eficiência e capacidade de estímulo com preços baixos".