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Recuperação de viagens reduz perda das companhias aéreas em 2022

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Setor reduz perdas em 2022 para US$ 9,7 bilhões  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Tânia Rego // Agência Brasil

Publicado em 21/06/2022, às 10h34   Redação BNews


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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association) divulgou a atualização de suas estimativas para o desempenho financeiro do setor aéreo em 2022, à medida que aumenta o ritmo de recuperação da crise da COVID-19.

Segundo os números, as perdas líquidas do setor devem cair para US$ 9,7 bilhões (melhoria em relação à previsão de outubro de 2021 quando a perda foi estimada em US$ 11,6 bilhões) com a margem de perda líquida de -1,2%. Segundo a Iata, essa é uma grande melhoria em relação às perdas de US$ 137,7 bilhões (-36,0% de margem líquida) em 2020 e US$ 42,1 bilhões (-8,3% de margem líquida) em 2021.

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A lucratividade em todo o setor em 2023 parece ser uma realidade. A América do Norte, por exemplo, deve obter o lucro de US$ 8,8 bilhões já em 2022.

Os ganhos de eficiência e a melhoria dos rendimentos estão ajudando as empresas aéreas a reduzir as perdas, mesmo com o aumento dos custos de mão de obra e combustível (este último impulsionado pelo aumento de 40% no preço global do petróleo e aumento do crack spread este ano).

O otimismo do setor e o seu compromisso com a redução de emissões são evidentes, com a entrega líquida esperada de mais de 1.200 aeronaves em 2022. A forte demanda reprimida, o relaxamento das restrições de viagens na maioria dos mercados, o baixo desemprego na maioria dos países e a expansão das economias das pessoas estão impulsionando o ressurgimento da demanda. Com isso, o número de passageiros deve atingir 83% dos níveis pré-pandemia em 2022.

Apesar dos desafios econômicos, os volumes de carga devem bater recorde, atingindo 68,4 milhões de toneladas em 2022.

“As empresas aéreas são resilientes. O número de passageiros está cada vez maior. E o transporte aéreo de carga apresenta um bom desempenho em um cenário de crescente incerteza econômica. As perdas serão reduzidas para US$ 9,7 bilhões este ano e a lucratividade deve ocorrer em 2023. É um momento de otimismo, mesmo com os desafios nos custos, principalmente do combustível, e algumas restrições persistentes em alguns mercados importantes”, disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.

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