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Setor de viagens corporativas fatura R$ 7,8 bilhões em março e apresenta crescimento considerável

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Crescimento do setor de viagens corporativas cresceu 290% em comparação a 2021  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Apino Viagens

Publicado em 03/06/2022, às 13h51   Redação BNews



Dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV), referente ao mês de março, mostram que o faturamento das atividades relacionadas às viagens corporativas foi de R$ 7,8 bilhões. O valor representa alta de 290% na comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, quase quatro vezes o total do faturamento de março de 2021, que atingiu R$ 2 bilhões.

O LVC aponta que a base de comparação ainda está fragilizada, pois o setor de viagens corporativas, sobretudo relacionadas a eventos, sofreu a manutenção das restrições durante a segunda onda da pandemia do coronavírus. Por isso, é importante também realizar a comparação com o mesmo período pré-pandemia, ou seja, março de 2019. O atual patamar ainda está 9,7% abaixo, o que, embora negativo, é um bom resultado relativo, dadas as circunstâncias dos últimos dois anos.

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As festas de Carnaval, a retirada da obrigação do uso de máscaras nas grandes regiões do Brasil e a diminuição dos casos da variante Ômicron, além da demanda reprimida do período de pandemia, impulsionaram de maneira mais significativa as viagens corporativas em março. Muitos eventos, reuniões e viagens haviam sido reprogramados para acontecer a partir de março, esperando a volta à normalidade, e ela aconteceu de fato.

O levantamento também apresenta que muitas das empresas fecham o seu orçamento para viagens e eventos no ano anterior. No entanto, não existia a expectativa de aumento de custos tão expressivos, principalmente no caso das passagens aéreas. Desta forma, haverá um esforço ainda mais intenso dos gestores das empresas a fim de adequar as necessidades ao orçamento previsto, para que não se restrinja qualquer tipo de ação para o segundo semestre.

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