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Setor de viagens corporativas tem faturamento de mais de R$ 1 bi em maio de 2022

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Faturamento do mês de maio supera R$ 1 bi, 25% em ralação a abril de 2022 e apenas 2,4% abaixo a maio de 2019  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Eak K. - Pixabay

Publicado em 28/06/2022, às 14h20 - Atualizado às 14h56   Redação BNews


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O setor de viagens corporativas manteve a recuperação registrada desde o início do ano, com um faturamento em maio de 2022 próximo aos números de 2019, antes da pandemia da Covid-19. Uma Pesquisa da Abracorp aponta que o segmento faturou R$ 1,093 bi no mês, apenas 2,4% abaixo do mesmo período de 2019, quando atingiu R$ 1,120 bi.

Em relação a abril de 2022, com quase R$ 875 milhões, houve um expressivo crescimento, de 25%. A Abracorp reúne as grandes agências de turismo corporativas e analisa 11 setores do mercado.

Caso o desempenho se mantenha em expansão nos próximos meses e no segundo semestre, tradicionalmente melhor para o setor, as projeções indicam um crescimento de cerca de 20% no faturamento deste ano em comparação a 2019. "As projeções são otimistas para o faturamento do ano, puxado principalmente pelo aumento das passagens aéreas, que tem um peso de 65% no total, mas ainda esperamos uma recuperação no número de viagens, que continua 35% abaixo a 2019", diz Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp.

Além disso, conforme Tanabe, esse maior faturamento ainda não chegou a mexer positivamente nos resultados das agências, devido ao grande aumento dos custos no segmento, principalmente em tecnologia e pessoas.

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O destaque em maio foi o serviço de locação, que atingiu a marca de RS 33 milhões, ou seja, 3,4% do faturamento total do setor. "Locação teve bom desempenho mesmo nos períodos do auge da pandemia. O setor mais do que dobrou a representatividade no faturamento global", afirma Tanabe, ficando próximo dos EUA, onde responde por 4% do total, no período pré-pandemia.

Ainda conforme o levantamento da entidade, outros segmentos com alta em relação a 2019 foram cruzeiros, com faturamento de R$ 115 milhões, frente a R$ 81 milhões em maio/19; e Viagens Lazer, que faturou R$ 9 milhões, contra R$ 7 milhões maio/19.

O setor de agências de turismo chegou a perder em torno de 50% dos empregos entre 2019 e 2021, em razão da retração das viagens corporativas. Em 2022, porém, na avaliação da Abracorp, já se espera uma recuperação dos empregos, que vêm sendo retomados desde o início deste ano, mas a mão de obra está difícil.

Um dos principais desafios pela frente, segundo Tanabe, é exatamente conseguir trazer esses trabalhadores de volta ao setor de viagens corporativas e alcançar o equilíbrio sustentável diante da alta dos custos na atividade. Isso tem forte impacto no custo dos serviços prestados pelas TMCs.

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