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Estudos comprovam efetividade de olfato canino em diagnótico do novo coronavírus

Cachorros reconhecem o novo coronavírus Sars-CoV-2 através de amostras de suor  |  Acervo Pessoal

Publicado em 16/05/2022, às 17h00   Acervo Pessoal   Redação BNews

A revista Open Forum Infectious Diseases Journal publicou, recentemente, um estudo que mostra que cachorros conseguem farejar através do cheiro do suor pessoas infectadas pelo novo coronavirus com mais de 96% de exatidão.

Os pesquisadores do Assistancen Dogs of Hawai e do The Queen's Medical Center disseram que os resultados apontam que cães de detecção médica poderiam ser uma ferramenta útil e um bom método para facilitar o diagnóstico de pessoas doentes em hospitais e escolas, por exemplo, reduzindo a taxa de propagação do vírus.

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A equipe examaminou em suas pesquisas a habilidade dos animais de detecção de diferenciar amostras de suor positivas e negativas para SARS-CoV-2, já que o vírus causa mudanças no metabolismo.

Foram colhidas amostras de 585 pessoas que estavam internados e em ambulatórios, com idades entre 6 e 97 anos, e 141 deles testaram positivo para o vírus. As outras pessoas que estaram negativo serviram como base de controle.

Durante a experiência, quatro cachorros (um Golden Retriever e três Labradores) foram treinados para sinalizar quando o cheiro do vírus fosse sentido. As amostras foram passadas de almofadas para copos de amostras e separadas em caixas. De forma adequada, as caixas foram bem separadas umas das outras.

Com todas as amostras separadas, os cães foram treinados para identificar as que fossem positivas e depois tinham que diferenciar as que são positivas das negativas. Para eles mostrarem como iriam distinguir umas das outras, os cachorros tinham que colocar a pata em cima das que estavam positivos.

Os cães encontraram as amostras positivas com especifidade e sensibilidade de 0,92 e 0,98. A especifidade se apresenta como a capacidade de evidenciar uma amostra negativa em pessoas que não tem a doença. A sensibilidade é explicada como capacidade em detectar uma pessoa que está doente das que possuem a suspeita da doença.

Os pesquisadores realizaram um estudo na sua fase final para definir o quão capaz seria a detecção da doença por cães em hospitais e clínicas. Nessa fase, os labradores examinaram amostras de um quarto hospitalar. Dentro desse teste, o cachorro examinou 153 amostras diferentes das anteriores e evidenciou uma especifidade de 100% e sensibilidade de 96,4%.

Com o final do estudo, afirmaram que a utilização do olfato canino seria uma opção incisiva para o diagnóstico da doença Sars-CoV-2.

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