Coronavírus

Brasil vive uma nova onda de casos de Covid, diz pesquisador da Fiocruz

Julio Croda avalia, no entanto, que aumento das infecções não deve ter impacto no número de mortes  |  Divulgação/ Fiocruz

Publicado em 12/06/2022, às 19h52   Divulgação/ Fiocruz   Redação

O infectologista e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda disse, em entrevista à CNN, neste domingo (12), que o Brasil está enfrentando uma nova onda de casos da Covid-19. “A gente está vivendo uma nova onda muito associada às subvariantes da Ômicron BA.4 e BA., que são responsáveis por esse aumento no número de casos”, disse.

De acordo com a CNN, o aumento de casos da doença foi registrado nessa semana epidemiológica iniciada em 05 de junho até o sábado (11). Os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), mostram 292.068 novos casos de Covid-19 nesse período no pais. Foram contabilizados, 1.077 mortes relacionadas à doença.  Essa foi a semana com o maior número de novas infecções pelo coronavírus desde o intervalo entre os dias 6 e 12 de março – quando foram contabilizadas 317.082 contaminações.

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“No geral, essa nova onda parece ter um impacto menor do que foi a Ômicron e do que foi a Gamma, entre março e abril de 2021. Estamos vivendo momento de atenção, mas muito provavelmente esse impacto vai ser menor em termos de hospitalização e óbitos”, disse.

Para o pesquisador, Croda, estamos vivendo um período sazonal de vírus respiratórios e é nesse momento que a imunização se faz ainda mais importante. “Esses vírus estão relacionados a um aumento específico nesse período, mas precisamos ficar atentos às novas variantes, com maior escape de resposta imune e com a perda de proteção ao longo do tempo. A gente tem que entender que três doses de vacina neste momento é o esquema habitual, o esquema recomendado. É importante que a população atualize as vacinas”, disse.
Até o momento, segundo levantamento da Agência CNN, menos de 2% de toda a população brasileira recebeu a segunda dose de reforço (ou quarta dose), o que representa um pouco mais de três milhões de pessoas. Já o 3ª reforço foi aplicado em 43% da população.

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