Justiça
Publicado em 14/06/2023, às 18h54 Divulgação Cadastrado por Victória Valentina
A mulher acusada de encomendar a morte do marido, na cidade de Valença, na Bahia, foi condenada pela Justiça a 26 anos de prisão. A decisão do Tribunal do Juri saiu nesta terça-feira (13). O crime aconteceu em setembro de 2019 e, de acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi motivado por um relacionamento extraconjugal da suspeita.
Ainda segundo o MP-BA, Mariele de Jesus Santos pretendia terminar o casamento e ficar com todos os bens do marido, Liel de Jesus Santos. Ela pagou R$ 22 mil ao primo, Constantino Filho, para executar o crime. A suspeita está presa desde 2019 e o primo dela desde 2020.
Liel foi sequestrado por Constantino e outras duas pessoas, que ainda não foram identificadas, e morto a facadas. O primo da mandante também foi comendado pela Justiça a 35 anos de prisão por homicídio qualificado, com os agravantes de promessa de recompensa, meio cruel, emboscada e ocultação de cadáver.
Por sua vez, Mariela foi condenada por homicídio qualificado por motivo torpe, cruel e dissimulação, além de ocultação de cadáver. Além dos 26 anos, a suspeita também recebeu condenação de seis meses de detenção pelo crime de fraude processual e 20 dias de multa por dificultar a investigação da polícia.
Relembre o caso
A morte de Liel foi planejada por Mariele após ele ter negado um pedido de separação. A suspeita teria simulado uma doença e pedido para o marido buscar folhas para chá no quintal. Neste momento, Constantino e outros dois envolvidos obrigaram a vítima a entrar no carro.
Liel desapareceu em 9 de setembro de 2019 e Mariele foi presa quatro dias depois. O corpo da vítima só foi encontrado no final de outubro, em uma fazenda localizada na zona rural de Tancredo Neves, também no baixo sul da Bahia.
Moraes manda bloquear perfis de Monark e o proíbe de publicar fake news; saiba detalhes
Homem é executado no meio da Avenida Sete, no Centro de Salvador
Catia Fonseca se revolta com humoristas que fizeram 'piadas' transfóbicas com pessoas com deficiência: 'crueldade'