Economia & Mercado
Publicado em 22/10/2021, às 16h41 Divulgação Henrique Brinco
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não pediu demissão do governo ao presidente Jair Bolsonaro. A pressão para que o colaborador saia do da gestão cresceu nesta quinta (21) com as exonerações do secretário especial do Tesouro, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt. A debandada se dá por divergências de como a ala política quer bancar o Auxílio Brasil de R$ 400, que deve furar o teto de gastos e causar um rombo no orçamento.
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"Eu não pedi demissão. Em nenhum momento o presidente insinuou qualquer coisa semelhante", ressaltou. Momentos antes da coletiva, Bolsonaro teve uma reunião fora da agenda com o ministro, onde tentou revertar uma eventual saída dele da pasta.
O gestor disse que o presidente fica “pressionado dos dois lados” ao comentar a polêmica do rombo no teto de gastos. Em vigor desde 2017, o instrumento limita o aumento dos gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) à inflação do ano anterior.
"O teto é um símbolo do compromisso com as próximas gerações, não vamos deixar milhões de pessoas passarem fome para tirar 10 em gestão fiscal", justificou. "Eu posso tirar 8, 7 em fiscal. Ninguém fez o que nós fizemos", emendou.
"Qualquer notícia tem informação final e tem barulho. Tem informação, tem sinal e tem barulho. E nós tivemos muito barulho", completou.
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