Eleições / Eleições 2022
Publicado em 08/10/2022, às 10h50 Foto: Reprodução/YouTube/A Tarde FM Redação BNews
Condenado a 14 anos e 10 meses pelo crime de lavagem de dinheiro por conta do caso do bunker de R$51 milhões no apartamento em Salvador, o ex-ministro Geddel Vieira Lima abriu o jogo sobre quem apoia nas eleições para a presidência da República. O seu partido, o MDB, liberou os diretórios para apoiar quem achar melhor.
A candidata da legenda nas eleições, Simone Tebet, declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em São Paulo, no entanto, o partido apoia Tarcísio de Freitas (Republicanos) em segundo turno, ex-ministro ligado a Jair Bolsonaro (PL). Na Bahia, o MDB está na chapa majoritária encabeçada pelo PT de Jerônimo Rodrigues com o candidato a vice e presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB).
Em entrevista à rádio Interativa FM, de Itabuna, neste sábado (8), Geddel Vieira Lima falou sobre sua relação com Bolsonaro enquanto o presidente ainda era deputado federal.
"Bolsonaro sempre foi um deputado absolutamente inexpressivo, apagado. Eu falo respeitosamente, não ataco pessoa física. Bolsonaro é aquela figura que nunca leu a orelha de um livro e que chegou à presidência da República pelo destino, por um momento histórico que ele encarnou o sentimento da sociedade brasileira", afirmou Geddel Vieira Lima.
O ex-ministro disparou que Jair Bolsonaro tem "mais erros do que acertos": "Ele tem acertos, mas os erros são muito maiores. Ele vive muito mais de posicionamentos ideológicos. Quem não é a favor da preservação da família? Da fé permanente em Deus, o seu criador de tudo e todos? Mas coisas que ele diz, fala e se comporta, não contribui para o futuro de nossos filhos", iniciou.
Ele complementa: "A postura dele na questão da Covid, a forma com que tratou a economia durante muito tempo, como ele trata a imagem do país fora do Brasil. Como cidadão, que tem o direito de se expressar, posicionar e se manifestar, eu não gostaria de ver o presidente reeleito".