Eleições / Eleições 2022
Publicado em 26/02/2022, às 10h53 - Atualizado às 11h27 Agência Câmara Redação
O processo para a definição da chapa do grupo governista segue rendendo críticas na própria base. Desta vez, em nota divulgada na manhã deste sábado (26), o PCdoB afirma considerar "equivocada" a forma como as articulações têm sido conduzidas pela cúpula do grupo.
O diretório estadual do partido também critica o isolamento das legendas que compõem a base petista - as discussões são concentradas entre o próprio PT, PSD e PP.
A sigla sinaliza, por outro lado, "não haver veto aos nomes levantados para a disputa". Atualmente, o cenário tido como mais provável é o com o senador Otto Alencar (PSD) encabeçando a chapa.
"Consideramos equivocado o processo em curso de discussão e definição das candidaturas majoritárias da base do governo estadual. Não é admissível que os partidos do campo do governo não sejam consultados e só tenham conhecimento pela imprensa de articulações e supostas definições tão importantes", diz a nota assinada pelo presidente estadual do partido, Davidson Magalhães.
"O PCdoB não teve participação nas soluções especuladas que vieram a público. Consideramos fundamental o envolvimento de todos os partidos do bloco do governo para as decisões, o que vai ajudar na construção da unidade necessária para a batalha eleitoral que se avizinha", continua o texto.
O dirigente partidário diz ainda que o PCdoB não tomou posição sobre a composição da chapa majoritária, o que só será feito, segundo a nota, "após diálogos com os partidos e debate interno na nossa direção estadual, ao tempo que afirmamos não haver veto aos nomes levantados para a disputa".
Leia a nota na íntegra:
1 – Primeiramente, consideramos equivocado o processo em curso de discussão e definição das candidaturas majoritárias da base do governo estadual. Não é admissível que os partidos do campo do governo não sejam consultados e só tenham conhecimento pela imprensa de articulações e supostas definições tão importantes.
2 - O PCdoB não teve participação nas soluções especuladas que vieram a público. Consideramos fundamental o envolvimento de todos os partidos do bloco do governo para as decisões, o que vai ajudar na construção da unidade necessária para a batalha eleitoral que se avizinha.
3 - Achamos imprudente que o debate sobre a sucessão seja feito por meio de veículos de comunicação, quando o caminho mais correto seria a convocação do Conselho Político das forças que alcançaram vitórias sucessivas no passado recente.
4 - Esclarecemos que o partido ainda não tomou posição sobre a composição da chapa majoritária, diferente do que foi divulgado por alguns meios de comunicação, e que só o fará após diálogos com os partidos e debate interno na nossa direção estadual, ao tempo que afirmamos não haver veto aos nomes levantados para a disputa.
5 - Por fim, conclamamos a base aliada a debater o processo em curso nos fóruns adequados, forma mais correta de alcançarmos mais uma vitória contra as forças do atraso.
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