Em agenda com Rui, Luiz Caetano evita citar candidatura de Otto, mas fala em manter grupo unido

Secretário de Relações Institucionais do governo do Estado, Luiz Caetano age como um bombeiro em meio às tratativas que encaminham a candidatura do senador Otto Alencar (PSD) para a sucessão do governador Rui Costa (PT). 

Nesta sexta-feira (25), durante agenda com Rui na cidade de Cravolândia, Caetano defendeu a união do grupo de partidos liderados pelo PT na Bahia, mas evitou a citar o nome e a eventual candidatura de Otto. 

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“Este grupo que dirige a Bahia e é liderado pelo governador Rui Costa é um grupo que sempre teve a capacidade de se manter unido como agora, quando continua unido para que a Bahia não volte atrás. A união do nosso grupo político garantirá a nossa vitória”, falou o secretário. 

Aliado histórico do senador Jaques Wagner (PT) e entusiasta de sua candidatura, Caetano se equilibra em um discurso moderado, pregando que a ruptura na base só favorece ao campo da oposição, para onde disparou novas críticas.

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“Nos 16 anos que os outros governaram, a Bahia vivia triste, vivia no atraso. Nós não tínhamos na Bahia nem ambulância para atender a população mais carente. Em 16 anos não construíram um hospital, enquanto Rui e Wagner construíram 16 hospitais regionais e 26 policlínicas. Temos que nos orgulhar do nosso governo. A Bahia viveu muito tempo no atraso, mas hoje vive num ritmo de desenvolvimento”, completou Caetano.

Outra corrente do PT tem sido mais incisiva em defender uma candidatura própria do partido representada por Wagner e planejam para a próxima segunda-feira (28) um ato político, que vem sendo chamado internamente de “plenária da reação”.

O deputado federal Jorge Solla e a vereadora de Salvador Maria Marighella, ambos do PT, já rechaçaram publicamente o desenho eleitoral com Otto Alencar.

Presidente em exercício da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Paulo Rangel (PT) também projetou a recondução de Wagner e a reeleição do cacique pessedista no Senado.