Último dia de campanha à Presidência deve ser marcado por tensão; saiba motivo

O último dia de campanha à Presidência da República, neste sábado (1º), deve ser marcado por tensão e um maior cuidado com a segurança, especialmente por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do candidatoa ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Isso porque petista e liberal tem eventos marcados para a cidade de São Paulo, mais precisamente na região próxima a Avenida Paulista. Enquanto Lula deve fazer uma caminhada no local, ao lado do candidato ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), Bolsonaro, no mesmo horário fará uma motociata que passará próxima.

Conforme o jornal O Globo, Lula deve desfilar na rua na carroceria de uma caminhonete acenando para os eleitores. Seguranças devem fazer um cordão de isolamento em volta do veículo para evitar aproximações. Além disso, o ex-presidente deve permanecer no carro e evite andar a pé pela rua.

A mesma preocupação ainda vale vale para a celebração que a campanha pretende fazer na Paulista na noite de domingo (2), seja para comemorar o fim da eleição ou a passagem para o segundo turno.

Outra preocupação dos petistas tem sido preparar um discurso que evite uma frustração caso a disputa seja levada justamente para esta fase. Nos últimos dias, o comando da campanha havia apostado tudo na hipótese de liquidar a eleição no domingo.

O desempenho de Lula no debate da Globo reduziu o número de integrantes da campanha que apostam numa vitória já no primeiro turno. O bate-boca com o candidato do PTB, Padre Kelmon, foi considerado o ponto baixo da participação do petista.

Nesta sexta-feira (30), Lula optou por realizar caminhadas em Salvador e Fortaleza mais para atender pedidos feitos por petistas desses estados do que de olho nos interesses de sua própria campanha.

O objetivo era impulsionar os candidatos do PT na Bahia, Jerônimo Rodrigues, e no Ceará, Elmano de Freitas. Ambos têm crescido nas pesquisas na reta final.

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