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Irã detecta casos de envenenamentos em escolas por possíveis ‘conspiradores’ da educação feminina

Autores dos atos pretendem extinguir o ensino direcionado para o público feminino nas escolas do Irã  |  Divulgação/Unplash @mhrezaa

Publicado em 05/03/2023, às 11h00   Divulgação/Unplash @mhrezaa   Cadastrado por Pedro Moraes

Casos seguidos de envenenamento de alunas no Irã foram registrados por autoridades locais. Os mais recentes registros aconteceram neste sábado (4). De acordo com informações veiculadas pela imprensa local, no recorte dos últimos meses, centenas de estudantes de instituições de ensino femininas foram envenenadas.

Apesar das identidades dos autores serem ocultas até o momento, o regime aponta que eles visam interromper a educação para meninas. Inicialmente, dezenas de meninas foram transferidas para hospitais nas províncias de Hamedan (oeste), Zanján e Azerbaijão Oriental (noroeste), além de Fars (sul) e Alborz (norte), segundo informado por agências de notícias Tasnim e Mehr, ligadas ao governo iraniano.

Por outro lado, o estado de saúde de todas elas, em contrapartida aos problemas respiratórios, tonturas ou dores de cabeça, não é considerado grave. Vale mencionar que o episódio mais recente aconteceu na última quarta-feira (1°), quando 10 escolas femininas foram alvo de ataques de envenenamento; seja na cidade de Ardabil, no noroeste do país, e três na capital, Teerã, conforme noticiado pela mídia local. 

O detalhe é que os envenenamentos ocorrem há mais de cinco meses do começo dos protestos no país em função da morte de Mahsa Amini. Aos 22 ans, a jovem curda morreu depois que foi detida pela polícia moral por supostamente violar as normas de vestimenta do regime. 

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