BNews Nordeste
Publicado em 23/06/2022, às 06h00 Regina Drozina/Xilogravura Osvaldo Barreto
"Quando olhei a terra ardendo, qual fogueira de São João". Nos versos de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, o Nordeste volta a viver o clima de São João após dois anos sem fogueiras e festas. A pandemia provocada pelo COVID-19 impediu os festejos de uma das principais festas nordestinas, mas agora é hora de "rastar a chinela" e se preparar para um bom "dois pra lá e dois pra cá".
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O São João está ligado diretamente ao forró, que tem como Luiz Gonzaga o seu grande precussor. Mas para se manter em alta, o forró "apimentou" o trio nordestino, passou pelo eletrônico e influenciou o xote, além de inspirar outros ritmos como o arrocha e o mais recente piseiro.
Arrocha
Ritmo genuinamente baiano, o arrocha saiu de Candeias (BA) para conquistar o Brasil. Assim como forró, o lance é dançar agarradinho. Afinal, quem não se lembra do "faz do jeitinho que Nara gosta"? O ritmo conseguiu sair das margens da indústria musical e hoje é um dos grandes estilos que alimenta o São João nordestino.
Líder da banda Kart Love, Lucas Kart, avalia como positivo o fato dos ritmos nordestinos conseguirem romper as barreiras regionais e se manterem ativos durante praticamente todo calendário anual.
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