Polícia

Advogado da quilombola Mãe Bernadete revela perseguição: “Não sei o que fazer”

Dois carros foram flagrados próximo à casa do advogado, que precisou ficar em outra localidade por um período  |  Divulgação CONAC/Arquivo Pessoal

Publicado em 01/09/2023, às 12h09 - Atualizado às 14h09   Divulgação CONAC/Arquivo Pessoal   Redação BNews

Após pouco menos de um mês da morte de Maria Bernadete Pacífico, o crime brutal continua amedrontando pessoas próximas à líder quilombola. O advogado David Mendez, responsável pelas causas da família da vítima, revelou que foi vítima de perseguição entre a noite e a madrugada desta sexta-feira (1°).

Em contato com a reportagem do BNews, o criminalista afirmou estar apavorado com a situação. Dois veículos de grande porte foram flagrados próximo à residência dele, em Salvador. 

“Sincera e honestamente, eu não sei o que pensar e fazer nesse momento. Não tenho condições físicas nem psicológicas para avaliar o melhor caminho a seguir”, lamentou Mendez.

Até o momento, o advogado da quilombola não registrou boletim de ocorrência, porém, segundo ele, já fez contato três vezes com o número 190, da Polícia Militar. “Tive que entrar escondido em casa, pulando o muro do lado oposto onde estavam os veículos”, acrescentou.

Os automóveis, no entanto, saíram do local na manhã desta sexta. Mesmo após a denúncia, David Mendez revelou que nenhuma viatura policial foi até o local citado por ele durante as ligações para o número de emergência da corporação.

Homicidas

O secretário em exercício da Segurança Pública da Bahia, Marcel de Oliveira, anunciou que os suspeitos de assassinarem a Yalorixá com 12 tiros dentro da associação do Qulombo Pitanga dos Palmares foram identificados.





Classificação Indicativa: Livre


Tags advogado quilombola BNews Polícia Maria Bernadete Pacífico david mendez

Leia também


Polícia descobre autoria do assassinato de líder quilombola, saiba mais


Polícia Federal instaura inquérito para apurar morte de líder quilombola em Simões Filho


Líder quilombola assassinada estava em programa de proteção à testemunha