Polícia
Publicado em 28/07/2022, às 20h14 Reprodução/TV Record Redação BNews
A defesa de Guto Cigano, que fez a esposa e o filho de reféns na tarde desta quinta-feira (28), no bairro de Valéria, em Salvador, classificou a ação como 'teatro' e disse que ele só tomou a iniciativa de ameaçar a mulher com uma arma na cabeça para preservar a própria vida. Ele se entregou horas depois.
"Gutemberg não iria fazer mal, todo aquele teatro foi para preservar a vida dele, a casa está toda perfurada, ele foi atingido no braço por uma bomba. Também vai ser solicitado um exame de corpo de delito", disse a advogada Rebeca Matos em entrevista ao Cidade Alerta, da Record TV Itapoan.
Ela disse que diferente do que estava sendo dito pela polícia, Guto não estava foragido. "Com a chegada da polícia ele se viu acuado e fez a esposa de refém com medo de ser executado pelos policiais. Quando a minha socia chegou ao local tivemos dificuldades de ter acesso a ele. Gutemberg estava o tempo todo ligando pra gente, querendo se entregar. Muitos tiros foram deflagrados na residência dele e um desses atingiu a coxa da esposa", contou, ao dizer que vai solicitar uma comparação balística para comprovar de onde saiu.
Sobre a informação dele ser considerado um dos líderes do tráfico de drogas de Valéria, a advogada negou. "Ele nunca foi citado como liderança do tráfico de Valéria".
Questionado sobre a procedência da arma, a defesa do homem disse que ele teria dito aos policiais que comprou a pistola na mão de um Uber porque estava sendo ameaçado por integrantes de uma facção criminosa.
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