Polícia
Publicado em 26/06/2023, às 08h52 - Atualizado às 08h53 Reprodução/Redes sociais Nilson Marinho
A mulher trans que foi baleada na última quarta-feira (21), nas proximidades da Estação Imbuí do Metrô, na Avenida Luís Viana Filho (Paralela), afirma que foi vítima de um sequestro relâmpago próximo a um salão de beleza em Narandiba, onde ela iria fazer as unhas. Maria Fernanda Abreu Doroteia, de 38 anos, afirma que foi obrigada por dois homens armados a entrar em um carro por aplicativo.
A vítima diz ainda que acredita que o condutor do veículo também estava sendo feito refém. Na altura da estação de metrô, aproveitando o trânsito lento da região, ela abriu a porta e se jogou para fora do veículo, momento em que foi baleada.
"Dois meliantes me colocaram em um carro por aplicativo, eu acho que ele também estava como refém. Queriam me assaltar, pediram para que eu tirasse o Icloud do meu celular, enfim. Eu reagi, abri a porta do carro e me joguei na pista, na frente de tudo e de todos, o que eu não aconselho ninguém a fazer esse tipo de coisa porque hoje estou hospitalizada", disse a vítima, em entrevista à TV Bahia.
Maria Fernanda foi socorrida para o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), onde passou por uma cirurgia. Ela foi atingida nas costas e o projétil da arma de fogo causou lesões no intestino e pulmão. A paciente deve receber alta nos próximos dias.
A vítima foi candidata a deputada federal nas últimas eleições pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Ao Tribunal de Superior Eleitoral, ela informou ser natural de Feira de Santana, no centro-norte do estado, e trabalhar como cabeleireira.
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