Polícia

Rostos desfigurados, estupros, tortura: suposto serial killer teria matado pelo menos dez garotas de programa

O inquérito foi enviado à Justiça e aponta o homem como o autor de casos de agressão, estupro, tortura e assassinato de mulheres no Brasil  |  Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 13/01/2023, às 18h59 - Atualizado às 19h00   Reprodução/Redes Sociais   Camila Vieira

Leandro Alves da Costa, preso na sexta-feira passada (6), a princípio por suspeita de matar uma garota de programa, que teve o corpo ocultado num matagal, na cidade de Abadia de Goiás, pode ter assassinado pelo menos dez garotas de programa. De acordo com a investigação da polícia, o número pode ser ainda maior. O inquérito foi enviado à Justiça e aponta o homem como o autor de casos de agressão, estupro, tortura e assassinato de mulheres no Brasil e no Paraguai. Há indícios de que o homem seja um homicida em série, como já se desconfiava no início. Desde a divulgação do caso, a delegacia diz ter recebido "várias denúncias". Uma característica ajuda na identificação: ele não possui dois dedos na mão direita.

Nesta sexta-feira, os delegados Arthur Fleury e Carlos Levergger informaram, em coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, que além de Deyselane de Menezes Rocha, torturada e morta com 33 facadas em um motel, no último dia 13 de outubro de 2022, Costa teria assassinado também uma outra prostituta, adolescente de apenas 15 anos, em Ciudad del Este, no Paraguai, sob circunstâncias muito parecidas, e apenas poucos dias depois. Ele é investigado ainda por outros oito crimes de agressões graves, tortura e estupro, que teriam acontecido a partir de 2014 em Aparecida de Goiás (GO).

Carlos Levergger, delegado que conduziu os casos dessas garotas agredidas há 8 anos em Aparecida de Goiânia, explicou que as vítimas eram todas garotas de programa que trabalhavam na região dos motéis, nas proximidades da BR-153, assim como Deyselane, e relataram que foram agredidas, forçadas a manter relação sexual sem preservativo e, em alguns casos, tiveram os rostos desfigurados por ação de objetos cortantes. Segundo o policial, o inquérito enviado à Justiça é "robusto" em termos de provas contra Leandro que segue preso à disposição da Justiça.

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