Política

Coronel rebate críticas de deputadas à projeto e causa discussão entre parlamentares na rede

Senador usou as redes sociais para rebater as deputadas Alice, Olívia, Lidice e Fabíola; Léo Prates rebateu   |  Arquivo BNews

Publicado em 09/03/2019, às 12h40   Arquivo BNews   Tamirys Machado

O senador Angelo Coronel, autor do projeto que prevê o fim da cota de 30% destinada à mulheres nas eleições no Brasil, rebateu ás críticas à proposta, apresentada por ele no dia 27 de fevereiro. Diversas deputadas e deputados da Bahia se mostraram contrária ao projeto de lei. O texto propõe a revogação da cota de 30% de candidaturas femininas. Conforme a lei atual, o partido que não cumprir a medida é punido, podendo ser extinta toda a chapa. Para o pessedista, a regra em vigor estimula candidaturas laranjas. 

Neste sábado (9), o senador postou no Twitter uma resposta às deputadas Alice Portugal (PCdoB), Lidice da Mata (PSD),  Olívia Santana (PCdoB) e Fabíola Mansur .  “As Deputadas Alice Portugal e Olivia/PCdoB, Lidice da Mata e Fabiola/PSB se elegeram por mérito não sei o porque das criticas meu projeto do fim obrigatório das cotas. Mulher e Homem deve entrar na política por mérito. O Brasil quer Igualdade para todos. Chega de discurso fácil”, diz o texto. 

Logo após a postagem, o vereador Alexandre Aleluia (DEM) comentou defendendo o projeto de Coronel. Já Léo Prates (DEM), deputado licenciado e secretário de Combate a Pobreza, criticou a proposta.

 “O Senador está certo! Cota misturada com eleição não passa de burocracia totalitária que estimula o ressentimento. Parabéns pela posição”, disse Aleluia. 

Já Léo Prates comento “Bom dia! Com todo respeito ao meu amigo Sen @angelocoronel_ ,a entrada na política se da somente pelo mérito?Uma pessoa comum entra na política c igualdade de condições de tds? Acesso a financiamento , a tempo de Tv , enfim as estruturas partidárias ? E igual?Há igualdade pra tds?”, retrucou. 

Nesta semana o deputado estadual Robinson Almeida (PT) apresentou uma Indicação À Câmara e Senado propondo que seja ampliada em 50% as candidaturas das mulheres. 
 

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