Política
Publicado em 19/01/2023, às 06h32 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil Cadastrado por Vinícius Dias
Ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes definiu um prazo para finalizar a análise das 1.459 atas de custódia relativas aos presos por participação nos atos terroristas que aconteceram no último dia 8 de janeiro, quando houve a invasão dos Três Poderes, em Brasília.
Até o fim da última quarta-feira (19), foram 574 presos com audiência de custódia analisadas pelo ministro. Ao todo, 354 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva; e os outros 220 conquistaram liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares.
Nas prisões, o ministro indicou evidências de crimes como atos terroristas (inclusive preparatórios), associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
O STF foi danificado por terroristas. Mas as Instituições não são feitas só de tijolos, são feitas de pessoas, coragem e determinação. Vamos reconstruir as estruturas e mostrar que a CF e a Democracia seguem mais fortes do que nunca. #DemocraciaInabalada https://t.co/MGuUu7yWqZ
— Alexandre de Moraes (@alexandre) January 17, 2023
Moraes considera que “há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas e destacou a necessidade de se apurar o financiamento da vinda e permanência em Brasília daqueles que concretizaram os ataques”.
Moraes pretende concluir as análises das 1.459 atas de audiências de custódia até a próxima sexta-feira (20).
Prisão do terrorista que vandalizou a cadeira do ministro Alexandre de Moraes quando estava numa agência da CEF. Em seguida, aparece sua esposa, também presa, aparentemente contrariada. pic.twitter.com/Cc996d62Aa
— Rudá Ricci (@rudaricci) January 17, 2023