Política
Publicado em 29/11/2022, às 09h27 - Atualizado às 09h38 Foto: Reprodução/Twitter/@exudoblues Cadastrado por VD
Rapper baiano, Baco Exu do Blues foi um dos vários revoltados com a situação contra o cantor Gilberto Gil no Catar, durante a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo.
Gilberto Gil, 80 anos, foi atacado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL): assim que foi reconhecido, passou a ser alvo de ironias e insultos. Na ocasião, Gil estava acompanhado da esposa, Flora Gil, quando os ataques começaram. Por conta de um vídeo publicado por André Janones, é possível ouvir alguns dizerem: "Vamo, Lei Rouanet", em referência à lei de incentivo a projetos culturais, e "Vamo, Bolsonaro".
Diversos artistas, políticos e personalidades se manifestaram sobre o caso. Amigo de Gil, o também baiano Caetano Veloso prestou solidariedade. Baco Exu do Blues, também conterrâneo de Gil, foi além: chamou os homens que hostilizaram o cantor para sair na mão.
convido os torcedores que xingaram o gil no catar a sairem na mão comigo quando voltarem pro brasil tbm votei no lula
— baco azeite de dendê da bahia (@exudoblues) November 27, 2022
rinha baco x jojo pic.twitter.com/QSAaD6u0n6
— lucas (@lucasvieirasa) May 31, 2022
Um dos agressores de Gilberto Gil é o empresário Ranier Lemache. Segundo o jornal Tribuna Sul Fluminense, ele é sócio da franquia do Domino's e Spoleto. Na gravação, ele aparece com a camisa da Seleção Brasileira com o apelido "Papito Rani" escrito nas costas. O empresário teria recebido o auxílio emergencial pago pelo Governo Federal durante o auge da pandemia de Covid-19.