Política
Publicado em 06/12/2022, às 11h25 Valdemiro Lopes/CMS Thiago Conceição e Vinícius Dias
As presidências das duas maiores casas legislativas da Bahia são alvos de disputa interna entre pares. Na Assembleia Legislativa, o atual presidente, Adolfo Menezes (PSD), reeleito deputado estadual, articula recondução ao posto contra sua colega de partido, Ivana Bastos (PSD), deputada mais votada na Bahia.
Na Câmara de Vereadores de Salvador (CMS), a disputa vem de outros carnavais, iniciadas com o rompimento de Geraldo Júnior (MDB) junto à base de ACM Neto (União Brasil), que contou com manobra para reeleição em mesmo mandato, e se arrasta até hoje, com a pauta correndo no STF e dois nomes de olho na decisão da Suprema Corte.
Um desses nomes é Carlos Muniz, primeiro na linha sucessória de Geraldo Júnior, que deixa a casa no próximo mês de janeiro para assumir como vice-governador da Bahia após vitória junto a Jerônimo Rodrigues (PT) em outubro. Caso o STF não anule a eleição do futuro vice-governador, é ele quem assume a cadeira. Na manhã desta terça-feira (6), ele se mostrou confiante nisso.
"A eleição já houve. Teremos a decisão no dia 9, favorável para que não seja aceita nenhuma outra eleição. A eleição foi feita e já teve a participação de 39 vereadores, e se assim for, serei o presidente porque Geraldo Jr naturalmente irá assumir a vice-governadoria", declarou.
Ele deu uma afirmação ousada sobre o caso, logo após o colega Kiki Bispo (União Brasil), vice-líder do governo na Casa, afirmar que sonha em presidir a CMS.
"A eleição já houve. Teremos a decisão no dia 9, favorável para que não seja aceita nenhuma outra eleição. A eleição foi feita e já teve a participação de 39 vereadores, e se assim for, serei o presidente porque Geraldo Jr naturalmente irá assumir a vice-governadoria", disse Carlos Muniz.