Política
Publicado em 21/09/2023, às 15h30 - Atualizado às 15h31 Divulgação/PT Henrique Brinco
O relator da CPI do MST, deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP), poupou o deputado federal baiano Valmir Assunção (PT) do relatório final e não pediu o indiciamento contra ele. O documento foi lido em plenário nesta quinta-feira (20).
O parlamentar baiano emitiu nota se posicionando sobre o conteúdo apresentado, afirmando que o texto atende apenas a "um setor extremista".
"Tal relatório não representa nem o agronegócio, nem a agricultura familiar. Atende apenas a um setor minoritário, extremista, derrotado nas eleições que quer criminalizar a luta pela terra e a reforma agrária enquanto política pública", declarou Valmir.
O petista afirmou ter tido uma expectativa melhor em relação à Comissão, mas que o texto apresentado foi feito para “atacar o Governo da Bahia, os movimentos sociais e suas lideranças”.
"Meu nome é por vezes inserido não porque há algo de fato imputado, afinal não tenho empresa, não há cometimento de nenhum crime eleitoral que envolva meu mandato. Sou citado porque ao longo destes quatro mandatos como deputado federal nunca me esquivei da minha identidade Sem Terra, da minha defesa à causa negra, indígena e quilombola no meu estado e no Brasil", emendou.
Ricardo Salles propõe indiciar várias pessoas, entre lideranças dos movimentos e autoridades. Veja a lista abaixo:
Prefeitura de Salvador fecha contrato milionário com a Promédica
Gleisi Hoffmann dá declaração polêmica sobre a Justiça Eleitoral; saiba o que ela disse