Política

CPMI do 8 de Janeiro: hacker garante que não seria possível um ataque às urnas

Jair Bolsonaro e seus apoiadores, levantaram a possibilidade de deslegitimação das urnas e tentaram implantar na sociedade o clamor pelo retorno ao voto impresso  |  Reprodução do Youtube

Publicado em 17/08/2023, às 12h16 - Atualizado às 12h17   Reprodução do Youtube   Daniela Pereira

Após afirmar ter sido contratado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob imediação de Carla Zambelli (PL), para violar as urnas eletrônicas, o hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Netto, afirmou que não seria possível invadir as urnas.

Jair Bolsonaro e seus apoiadores, levantaram a possibilidade de deslegitimação das urnas e tentaram implantar na sociedade o clamor pelo retorno ao voto impresso, sob justificativa de ""respeito à democracia".

No entanto, durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, na manhã desta quinta-feira (17), que  Delgatti reafirmiu sobre a legitimidade das urnas e disse que "nem ele e nem ninguém" conseguiria invadir às urnas eletrônicas.

Ainda durante o depoimento, Delgatti afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria prometido mandar prender o juiz caso ele fosse pego em plano para deslegitimar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022.

“'Se um juiz te prender, eu mando prender o juiz”, teria dito o ex-presidente ao hacker. “Ele disse "Fique tranquilo, se algum juiz te prender, eu mando prender o juiz" e deu risada”, afirmou o hacker. Ele disse ainda que o ex-presidente prometeu um indulto semelhante ao que foi dado ao ex-deputado Daniel Silveira.

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