Política
Publicado em 16/05/2023, às 08h14 - Atualizado às 08h16 Isac Nóbrega / PR Daniel Serrano
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tratou de minimizar as transações em dinheiro vivo identificadas pela Polícia Federal envolvendo o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“O que está se falando aqui é sobre transações do dia a dia de manutenção da família do presidente, até porque os valores envolvidos são absolutamente pífios”, disse o advogado Fabio Wajngarten, que atua na defesa do ex-presidente.
Ao portal UOL, o jurista disse que as transferências foram feitas de uma conta pessoal de Bolsonaro e que o dinheiro era para o pagamento de “pequenos fornecedores e fornecedores informais”.
“Uma compra de pizza, uma conta na farmácia, de manicure, uma prestação de serviço pequena… Era pago em dinheiro para que não se expusesse o tomador do serviço, no caso, a primeira-dama, as filhas ou o próprio presidente”, disse Wajngarten.
“Além disso, temos o problema de proteção de segurança em caso de compras de alimentos e supermercados para proteger contra qualquer tipo de ataque ou envenenamento”, acrescentou.
De acordo com a coluna de Aguirre Talento, a PF identificou que os repasses foram feitos quando Bolsonaro ainda ocupava a presidência da República. As transferências teriam acontecido de forma fracionada através de caixas eletrônicos de autoatendimento.
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