Política
Publicado em 04/11/2022, às 10h00 Seap/RJ Cadastrado por Pedro Moraes
O caso envolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson, a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal ganhou, nesta sexta-feira (4), mais um capítulo. A defesa do ex-parlamentar solicitou a suspeição do ministro Alexandre de Moraes na administração do inquérito das milícias digitais.
Além disso, o pedido também inseriu a petição na qual o ministro transformou a prisão em flagrante de Roberto em preventiva. O requerimento referente à presunção desfavorável sobre a integridade ou a imparcialidade de Moraes diz respeito à impossibilidade do magistrado executar sua função em um processo específico, com a justificativa de ameaças à imparcialidade na causa.
Relembre o caso
No último dia 23 de outubro, uma semana antes do segundo turno da eleição presidencial, Roberto Jefferson soltou o dedo sobre policiais federais e disparou tiros de fuzil. Além disso, ele lançou granadas para afastar os agentes que cumpriam um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Na oportunidade, preso em flagrante, o ex-deputado federal ainda viu a sua prisão ser modificada para preventiva após a polícia encontrar um extenso arsenal de armas, além de munição na casa dele. A residência do ex-parlamentar fica localizada no condomínio Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.
Em outro momento, Moraes chegou a solicitar o retorno dele ao regime fechado, após usar as redes sociais da filha para xingar e ofender a ministra Cármen Lúcia.
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