Política
Publicado em 25/02/2023, às 09h03 - Atualizado às 09h04 Fernando Frazão/Agência Brasil Cadastrado por Daniela Pereira
Investigado por supostas infrações na condução de processos da Lava-Jato no Rio de Janeiro, o juiz titular da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, será julgado na próxima terça-feira (28), em plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Uma das denúncias contra o magistrado partiu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e cita fatos relacionados a três acordos de colaboração premiada celebrados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o colunista Lauro Jardim em O GLOBO, o advogado que apresentou a delação narrou “indício de práticas de exploração de prestígio e/ou corrupção passiva” por parte de Marcelo Bretas.
Na delação ele relata casos em que Bretas possivelmente se relacionou com outro advogado, Nythalmar Filho. Nythalmar, segundo depoimento, usou de “tráfico de influência e acesso privilegiado” aos autos de vários processos sob responsabilidade do juiz Marcelo Bretas.
No carnaval, Bretas foi fotografado ao lado de políticos como o governador Cláudio Castro, alvo do Ministério Público após casos de ilicitudes durante campanha eleitoral.
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